orixas mulher

Iansã Onira – Oiá Onira

A "Iansã Onira" é uma Iansã (Oiá Orixá) com algumas características diferentes do padrão de Iansã, como por exemplo o fato de ela se dar muito bem com Oxum, e até mesmo as cores Próprias - como são suas mais clarinhas e suaves, com tons de azul e rosa, coral e amarelo muitas vezes, diferente das cores fortes de Iansã como o vermelho. Nem porisso ela deixa de ser uma guerreira, e de ser agressiva e violenta. Na verdade Onira orixá é um "independente". Acho que foi no Brasil que se ligou uma Iansã.

A "Iansã Onira" é uma Iansã (Oiá Orixá) com algumas características diferentes do padrão de Iansã, como por exemplo o fato de ela se dar muito bem com Oxum, e até mesmo as cores Próprias - como são suas mais clarinhas e suaves, com tons de azul e rosa, coral e amarelo muitas vezes, diferente das cores fortes de Iansã como o vermelho. Nem porisso ela deixa de ser uma guerreira, e de ser agressiva e violenta.

Na verdade Onira orixá é um "independente". Acho que foi no Brasil que se ligou uma Iansã Onira, exatamente por ela ser guerreira também, e por ela ter os Eguns ligação com. Mas é uma mãe da água doce, como Oxum, daí a sua identificação com ela. Segundo a lenda, foi quem ensinou Oxum Onira um lutar.
Em Cuba, chega-se a associar um Onira Ogum.
ONIRA é uma ninfa das águas doces e seu culto aqui no Brasil é confundido com o culto de OYA (IANSÃ), por ser uma grande guerreira, também é saudada como a IANSA, pois existe uma afinidade entre as duas divindades, mas seus cultos não chegaram um fundirem-se. Seu culto na África era totalmente diferente. Tem ligação com o culto um Egun, por sua ligação e laços de amizade com OYA. Também tem laços de amizade com OSUN, pois foi ONIRA quem ensinou OXUN OPARA (oxum que caminha com Oyá) um guerrear. É uma Òrìsà muito perigosa por sua ligação e caminhos com OSO Oya Onira.
Yansã Onira" -, é uma qualidade de Yansã (Oyá), guerreira, mas que é uma ninfa das águas doces, com ligação direta com o culto dos Eguns (almas). É a dona do "atori", uma pequena vara usada no culto de Oxalá para chamar os mortos na intenção de fazê-los participar da cerimônia. A função do "atori" é a de, assim que ao ser tocada batida no chão, que se faça o poder de fazer reinar a paz no local ou na vida de alguém e trazer-lhe abundância. O "atori" também tem a força de mandar chover regularmente para trazer a prosperidade."Yansã Onira" deu a Oxaguiã o "atori" e seu poder de exercê-lo, além de ter lhe ensinado o fundamento e como usá-lo.
Em anos regidos por Oxaguiã, é preciso agradar muito a essa qualidade de Yansã para que ela permita que, através dela, Oxaguiã traga a paz e a abundância."Yansã Onira" é a mãe de criação de "Logun-Edé Apanan". Por isso, toda oferenda para essa orixá, deverá também ser oferecido um agrado a essa qualidade do orixá Logun-Edé."Yansã Onira" reina no mundo dos mortos e tem ligação direta com Obaluaiê e Ogum, sendo que sua ligação maior é com "Oxum Opará", que recebeu dessa qualidade de Yansã os ensinamentos para lutar e ser guerreira. Foi "Yansã Onira" que ensinou "Oxum Opará" a lutar."Oxum Opará" ser tornou então, companheira inseparável de "Yansã Onira", comendo juntas no bambuzal ou nos rios e tendo aprendido os fundamentos dos Eguns. Sendo assim, essa qualidade de Oxum, também tem relação direta com os Eguns (almas). Quando "Yansã Onira" e "Oxum Opará" se juntam, se tornam muito perigosas pois têm em dobro a força e a sabedoria dos guerreiros GUIÁN, Ogun e OBALÚWÀIYÉ. Veste o coral e amarelo, contas iguais. 

Quem é Iansã (Oyá Orixá)

Quem é o Orixá Oyá ou Iansã do Candomblé? Oya é um Orixá  e está intimamente relacionado com Iku (morte), o deus da morte. Esse Orixá Insã (Oiá) está relacionada diretamente com as tempestades, ventos fortes e furacões e raios. Simboliza o violento e impetuoso. Vivo na porta dos cemitérios. Representa a intensidade do sentimento sombrio, o mundo dos mortos. Na natureza é simbolizado pelo relâmpago. Junto com Exú (Eleguá), Orunla (Oruminla) Obatalá e domina os quatro ventos. Chamado ao som da bainha de flamboyant. Representa a reencarnação dos antepassados, a falta de memória e sentimento de pesar em mulheres. Bandeira, e saias de pano a Orixá Oya realiza uma combinação de todas as cores, exceto o preto.


É também o  Iansã o orixá do rio Níger, uma vez chamado Oya, por sua 9 tributários, nascido em Ira. Oya é um muerteras chamada Orishas com suas irmãs e Obba Yewá. Oya, exerce um poder especial sobre a eggúns, sendo a mãe de nove deles. Guerreira e lutou com Xangô, Oggun em suas batalhas realizadas. Acompanhado Oyó Xangô, quando saiu e foi nomeada rainha deste Kosso. Seu culto é de cobertura da terra, e ouviu Kosso. Seu nome vem do Yorùbá Oya , também conhecido como Yansã Yorùbá Iyámsá (Iyá: Omo mãe: as crianças - Messa: nove).
Os filhos de Xangô Yemaya e não receber, durante o Orixá Sodo e quando ele senta-se como guardiã dos Orixás, Yemaya seus filhos devem receber um ritual especial. 9 otá ursos marrons ou Carmelitas ser encontrado no rio.

Numerologia dos Filhos de Oyá (Iansã). Seu número é 9 e seus múltiplos. O sincretismo é comparada com a Virgem da Candelária e Santa Teresa (02 de fevereiro). Sua cor é o vinho vermelho, marrom ou marrom e 9 cores, exceto o preto. Comprimentar ou saudação a Oyá (Oriki) Jekua Yansã! Ou Eparrei Oyá!
Quem é a família Oya? (Orixá Iansã). -------------------------------------------------- ------------------------------
Djembe Obbatala filha e esposa de Ogun, Xangô e beijou pela primeira vez a Obaluaiyê, também irmã de Ayao que é virgem e não assentado.

O Odú de Iansã - Diloggún em Oya.
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Ossá (9). Saber sobre o Odu Osa Meji

ferramentas de Oya Iansã. -------------------------------------------------- ------------------------------
Recipiente em uma panela de barro com uma tampa ou um prato de porcelana de cor marrom ou cores. vidas normalmente secos, em alguns casos, a água do rio e outros apenas polvilhado um pouco de água do rio para sua Ota. Seus atributos são 9 Adams (alças) de cobre, vagens flamboyant, Iruka (rabo de cavalo), um caracol ferramentas manuais, trabalho e guerra, espadas, escudos, os escravos, espadas feixe, coroas, lenços de 9 cores diferentes exceto pá, preto, picareta, ACOF, raios, foice, clube, enxada, ancinho, machado, espada, etc. Elekes sua conta são um marrom com listras brancas e pretas para cada casa Carmelita 9 em algumas contas que fabricou Osha lilás com listras amarelas ou contas brancas alternadas 9 e 9 preto.

Oferendas a Iansã ou Oyá
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Ele é oferecido principalmente ocre frutos de berinjela, batata, banana, indiana, rolos de feijão-fradinho, arroz branco com berinjela, óleo de palma, uva, manteiga de cacau, milho assado, coco, etc Ele imolado cabra, galinhas, galinhas d'angola, pombos. Seu ovelha são extravagantes, caimitillo, mamão, mandioca, romã, maravilha, mil flores, gerânio, o coral do mar roxo, pacífica, pepino marrom, verbena, flor de cemitério, mortes horríveis, mudança de voz, banana, artemísia, vergonhoso, cordovão, cânfora, Curujey, croton, cherimóia mongoose, etc
O poder  e os objetos de Oya. -------------------------------------------------- ------------------------------
Um instrumento feito de rabo de cavalo de crina preta, Iruka chamado. Nove pulseiras de cobre.

Roupas de Iansã - Trajes de Oya. -------------------------------------------------- ------------------------------
Oya veste um vestido e uma saia veio com nove faixas de cores diferentes. Você também pode usar um vestido de fibra seca na parte superior da palma da mão, chamada de folhas de palmeira. Fitas de nove cores cobrem suas cabeças.

Dança de Oya. (um pouco sobre os Atos feito na hora da Dança do orixá Insã ou Oyá) -------------------------------------------------- ------------------------------
Quando danças Oya, sacode a iruke para limpar as más influências do ar. Sua dança é muito agitado e muito rápido. É ilusório, uma bacanal. Às vezes, carrega uma tocha acesa na mão direita com círculos feroz ao girar no sentido horário.
Os caminhos de Oyá (Iansã):
Bí Yansã Oyá Funke
Dumitru Oya.
De Oya
Bumi Oya.
Bomi Oya.
Nira Oya.
Oya Iqbal.
Oya Nike.
Tola Oya.
Oya Dira.
Oya Funke
Iya Efon Oya.
Afefere Oya.
Mimu Oya Iansã.
Obinídodo Oya.
Oya Iansã Duma.
Oya Iansã Doco.
Tombow Oya.
Ayawá Oya.
Oya Top.
Antal Oya.
Odo Oya Iansã.
Orirí Yansã Oyá.
Outras qualidades abaixo:
Qualidades de Iansa - Oya - Orixas Candomblé

Características do Omo Oya. (dos Filhos de Iansã) -------------------------------------------------- ------------------------------
Eles são pessoas privadas, de um calmo como uma brisa, mas quando você está furiosa tempestade. Eles são como o vento, não gosto de ser trancado em um só lugar, facilmente cansada e monótona vida diária. Os casos são extremamente fiéis, mas em outros dada a casos extraconjugais. Em todos os casos eles são muito ciumentos.

         Peço desculpa se houver algum erro de digitação ou concordância, pois foi traduzido e modificado.

Lenda de Oya – Orixá Iansã

A lenda de Oyá (Orixa Iansã) conta que há muito tempo atrás uma em uma tribo vivia três irmãs: Yemaya, Oxum e Oyá, que, embora pobres, eram felizes. Yemaya era a mais velha e duas irmãs mantiveram seus peixes no mar. Oya foi a menor e teve os cuidados de Oxun, enquanto isso também pescava no rio e pegaram pedras que eles venderam. Muito grande foi o amor entre as irmãs. Um dia a tribo foi invadido por tropas inimigas. Oxum não podia ouvir os gritos de Oya, que empatou por não fazer suas palhaçadas. de costume perdido quando ele estava submerso no rio, nem ouviu o canto de Yemanjá, que era muito longe da costa. Assim, o inimigo tomou Oya como um cativeiro.

    Oxum, quando descobriu a perda de sua querida irmã, que sofre de melancolia começava a desaparecer. No entanto, foi possível conhecer o inimigo o que eles pediam o resgate de Oya e lentamente começou a manter as moedas de cobre até que ele tinha dinheiro suficiente para resgatar Oya. O chefe tribal, que estava loucamente apaixonado por Oxum e sabia que a pobreza do presente, dobrou o preço da redenção, enquanto as negociações eram feitas. Oxum se ajoelhou, chorou e implorou, mas o patrão pediu-lhe a virgindade em troca da liberdade da irmã. Para o amor que ele professa de Yansã, Oxum concordou. Quando ele voltou para casa com Insã, Yemaya contou-lhe tudo, e irmã mais velha, em reconhecimento do gesto generoso de Oxum e Oiá nunca esquecer o sacrifício de sua irmã, não a cabeça adornada os braços e as moedas cobre.

Enquanto ele estava em cativeiro Oya, bens mundanos Olofin foram distribuídos entre as pessoas de sua tribo: o canto de Yemanjá feita senhora absoluta dos mares, Oxum, o rio, para Oggún, metais e assim por diante. Mas não como Oya não estava presente, tocou nada. Oxum implorou seu pai não omita sua representação terrena. Olofin, ficou pensativo, quando percebeu a justeza do pedido e notou que havia apenas um lugar sem dono: o cemitério. Oya aceitou de bom grado, e assim tornou-se dona e senhora do cemitério. Oya é porque o cobre tem ferramentas para mostrar a sua eterna gratidão ao sacrifício de Oxum e comer nas margens do rio, em memória de sua infância. Moforibale Oxum, moforibale Yemaya, Oya moforibale.

 

Comida de Orixa – Oya – Yansa – O Acaraje

O Acarajé, comida ritual (Adimu ou Ajeun) da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome. O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou.

assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.

O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.
O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.
Acaraje Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.
Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.
O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando "mensan orum" nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).
O acará de xango tem uma forma Ovalar imitando o cágado que é seu animal preferido e cercado com seis ou doze pequenos acarás de igual formato, confirmando sua ligação com os odu Obará e êjilaxeborá.
Veja agora um video do Axé do Acarajé documenta o registro do ofício das baianas de acarajé como bem cultural imaterial do Brasil. O vídeo, dirigido por Pola Ribeiro, foi uma encomenda da Fundação Palmares. 

Ervas de Iansã - Oyá – No Candomblé e uso Medicinal Caseiro

Ervas de Iansa – As folhas de Orixa e suas funcoes medicinais e no Candomble. “ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha Ewe Orixá e suas finalidades medicinais:    “ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Alface: Utilizada em cultos de Egun, e em sacudimentos (ebó ou limpeza). Muitos indicam para o uso contra casos de insónia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os nervos.   “ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá  

Ervas de Iansa – As folhas de Orixa e suas funcoes medicinais e no Candomble.

Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha Ewe Orixá e suas finalidades medicinais:

Alface - Yansa Oya gbale Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá
Alface
: Utilizada em cultos de Egun, e em sacudimentos (ebó ou limpeza). Muitos indicam para o uso contra casos de insónia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os nervos.

folha iansa ou Oya  -  Altéia – MalvariscoOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Altéia – Malvarisco: Geralmente usada para banhos de purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Iansa folha Angico-da-folha-miúda Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.
Erva Banbu iansa ou oya Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Bambu: É um poderoso defumador de descarrego para purificar um ambiente negativo. O banho também é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as doenças ou perturbações nervosas, nas disenterias, diarreias e males do estômago.
Iansa Cambuí amarelo candombleOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego contra coisas ruins. A medicina caseira indica como indica como adstringente, e usa o chá nas diarreias ou disenterias.

Candomble ervas Cambuí amarelo Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá
Catinga-de-mulata – Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco: Geralmente usado para banhos de limpeza ou descarrego dos filhos de Iansã ou Oyá. As povo a indica para combater a asma, histerismo e como pacificadora dos nervos.
Orixa Iansã erva Cordão-de-Frade Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Cordão-de-Frade verdadeiro: Esta erva é usada e aplicada em banhos tonificantes da aura e limpezas em geral. As pessoas afirmam que hastes e folhas, em cozimento ou chá, combate a asma, melhora o funcionamento dos rins e beneficia no caso de reumatismo.
Candomble Oya - Cravo-da india Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Muito utilizado em culto ao Orixá, entra em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô de purificação. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. O povo indica suas folhas e cascas em banhos de assento para debelar a fadiga das pernas. Ótimo nos banhos aromáticos.
Orixa Oya gbale Dormideira sensitivaOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Dormideira sensitiva:. A medicina caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico, pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a planta.
Candomble ervas Oya EspirradeiraOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos afro-brasileiros (claro, dependo de cada culto). Esta é uma erva utilizada nas obrigações de (Ori) cabeça, nos abô (banhos de ervas) e nos abô de ori. Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um outro tipo branco que pertence a Oxalá. Pessoas indicam o suco das folhas desta contra a sarna e pôr fim aos piolhos. Em uso externo.
Yansa Orixa - Folha Eucalipto-limãoOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá
Eucalipto-limão: Bastante usado na aplicação de obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego, purificação ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar dores. Usado em banhos de assento, é também emoliente.

Erva de Oya - Flamboiant Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá
Flamboiant: Não utilizada nas obrigações de Ori (cabeça), sendo usado somente em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina popular.
Ewe Iansa  - Gengibre-zingiber erva Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Gengibre-zingiber: São Utilizadas os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. As pessoas costumam dizer que é também ingrediente no amalá de Xangô. A medicina caseira a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá.
Folha de iansa - Gitó-carrapeta Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Gitó-carrapeta – bilreiro: Geralmente utilizado no culto Orixa, em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na cura de moléstia dos olhos. Não aconselhamos o uso interno.

Folha de Oya - Hortelã-da-horta Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Bastemte usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de (Ori) cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. A medicina caseira o aponta como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma.
Erva candomble Oya - Hortelã-da-horta Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Inhame: Somente utilizada nas obrigações de Exú, o uso das folhas grandes para toalha nas obrigações de Exu. O inhame é tido como depurativo do sangue na medicina caseira.

Folhas candomble orixa Yansa - JenipapoOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Jenipapo: As folhas de Jenipapo são utilizadas para (abô) banhos de descarrego e limpeza. A medicina caseira aplica o cozimento das cascas no tratamento das úlceras, o caldo dos frutos é combatente de hidropisia.

Lírio do Brejo Oya OrixasOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá
Lírio do Brejo: Utilizam-se as folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza ou descarrego. As pessoas emprega o chá das raízes, rizomas, como estomacal e expectorante.

clip_image018Orixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Louro – Loureiro: Erva que representa a vitória, por isso pertence a Iansã ou Oyá. Não é utilizada na aplicação e nas obrigações de (Ori) cabeça, mas é usada nas defumações caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas para ornamentar a orla das travessas em que se coloca o acarajé para arriar em oferenda a Iansã.
Yansa - Mae boaOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá
Mãe-boa: Somente utilizada para os banhos de limpeza. Muito usada pela pessoas contra o reumatismo, em chá ou banho.


Manjericão-roxo Orixa OyaOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá
Manjericão-roxo: Utilizado nas obrigações de ori (cabeça) dos filhos pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o defumador. Não possui uso na medicina popular.

Ervas do Candomble - Iansa - Maravilha boninaOrixá Iansã ou OyáA Erva ou folha - Ewe Orixá Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de ori (cabeça) relativas a Oyá ebori, lavagem de contas e feitura de Orixa. Não entra nos abô a serem tomados por via oral. O povo a indica para eliminar leucorreia (corrimentos), hidropisia, males do fígado, afecções hepáticas e cólicas abdominais.


Qualidades de Iansa - Oya - Orixas Candomblé

 

Iansã ou Oyá (leia a lenda) Senhora dona das ventanias, Furacões. É um orixá muito adorado por todos da Religião do Candomblé, por ser uma dividande tão ativa em suas expressões, arquétipo, característica e danças. PROTEÇÃO CONTRA EGUNS. DIAS DA SEMANA: QUARTA-FEIRA FERRAMENTAS: ESPADA EM METAL EM COR DE COBRE, IRUEXIM ; DOMÍNIO: VENTOS,TEMPESTADES,EGUNS. OFERENDA de Iansã: ACARAJÉ INTRODUÇÃO: YANSAN É ORIXÁ DE UM RIO, CONHECIDO COMO NÍGER, (ORIGINAL YORUBÁ = OYÁ) Iansã - Oyà Biniká.

Iansã ou Oyá (leia a lenda) Senhora dona das ventanias, Furacões. É um orixá muito adorado por todos da Religião do Candomblé, por ser uma dividande tão ativa em suas expressões, arquétipo, característica e danças.
PROTEÇÃO CONTRA EGUNS. DIAS DA SEMANA: QUARTA-FEIRA FERRAMENTAS: ESPADA EM METAL EM COR DE COBRE, IRUEXIM ; DOMÍNIO: VENTOS,TEMPESTADES,EGUNS.
OFERENDA de Iansã: ACARAJÉ

INTRODUÇÃO: YANSAN É ORIXÁ DE UM RIO, CONHECIDO COMO NÍGER, (ORIGINAL YORUBÁ = OYÁ)

Iansã - Oyà Biniká
Iansã - Oyà Seno
Iansã - Oyà Abomi

Iansã - Oyà Gunán
Iansã - Oyà Bagán
Iansã - Oyà Onìrá
Iansã - Oyà Kodun
Iansã - Oyà Maganbelle
Iansã - Oyà Yapopo
Iansã - Oyà Onisoni
Iansã - Oyà Bagbure
Iansã - Oyà Tope
Iansã - Oyà Filiaba
Iansã - Oyà Semi
Iansã - Oyà Sinsirá
Iansã - Oyà Sire                            clique abaixo para ver qualidade de Oyá

Oyà Gbale ou Igbale (aquela que retorna à terra) se subdividem em:
a) Oyà Gbale Funán
b) Oyà Gbale Fure
c) Oyà Gbale Guere
d) Oyà Gbale Toningbe
e) Oyà Gbale Fakarebo
f) Oyà Gbale De
g) Oyà Gbale Min
h) Oyà Gbale Lario
i) Oyà Gbale Adagangbará.


Oriki de OYÁ/ YANSÃ (saudação, Louvação, Reza, Invocação)

Oriki de OYÁ/ IANSÃ

Ela é grande o bastante para carrega o chifre do búfalo
Oyà, que possui um marido poderoso
Mulher guerreira


Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Oyà A To Iwo Efòn Gbé
Oyà Olókò Àra
Obìnrin Ogun
Obìnrin Ode
Oya Òrírì Arójú Bá Oko Kú.
Iru Èniyàn Wo Ni Oyà Yí N Se, Se?
Ibi Oya Wà, Ló Gbiná
Obìnrin Wóò Bi Eni Fó Igbá
Oyà tí awon òtá rí
Tí Won Torí Rè Da Igbá Nù Sì Igbó
Héèpà Héè, Oya ò!
Erù Re Nikan Ni Mo Nbà O
Aféfé Ikú
Obìnrin Ogun, Ti Ná Ibon Rè Ní À Ki Kún
Oyà ò, Oyà Tótó Hun!
Oyà, A P'Agbá, P'Àwo Mó Ni Kíákíá,
Kíákíá, Wéré Wéré L' Oyà Nse Ti È
A Rìn Dengbere Bíi Fúlàní
O Titi Tí Nfi Gbogbo Ará Rìn Bí Esin
Héèpà, Oya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!

clique abaixo em Leia mais para ver a tradução

Ela é grande o bastante para carrega o chifre do búfalo
Oyà, que possui um marido poderoso
Mulher guerreira
Mulher caçadora
Oyà, a charmosa, que dispõe de coragem para morrer com seu marido.
Que tipo de pessoa é Oyà?
O local onde Oyà está, pega fogo
Mulher que se quebra ao meio como se fosse uma cabaça
Oyà foi vista por seus inimigos
E eles, assustados, fugiram atirando as bagagens no mato
Eeepa He! Oh, Oyà!
És a única pessoa que temo
Vendaval da Morte
A mulher guerreira que carrega sua arma de fogo
Oh, Oyà, à Oyà respeito e submissão!
Ela arruma suas coisas sem demora
Rapidamente Oyà faz suas coisas
Ela vagueia com elegância, como se fosse uma nômade fulani
Quando anda, sua vitalidade é como a do cavalo que trota
Eeepa Oya, que tem nove filhos, eu te saúdo!  

Ervas do Orixa Iansa - Oya- Ewe Orixa.

Ervas do Orixa Iansã - Oyá- Ewe Orixa.

Este ditado yoruba diz que:

Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá

Ervas Orixa Oyá ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...

Folhas de Iansã ou Oyá – Ervas de Iemanja- Iansã Orixa

Para-raios – ewe mésan

Espada de Iansã – ewe ida Oyá

Balaio de velho – ewe amunimuyê

Taquaril – ewe firiri

Casuarina – ewe Oyá

Mata pasto – ewe abgolá

Cantiga da Folha Ewe Firiri:

Firiri arori o firiri atori,
A in féré imonlé,
A in sa bá babá in baró,
A in sa bá aiyaba torun,
Ojo otá fori kon
Firiri atori babá pé tun,
Firiri atori babá pé tun,

 

CANTIGAS OYA - IANSA ORIXAS 

CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ OYÁ OU IANSÃ


Saudação de Iansã ou Oyá: EPARREI, OYÁ MESSAN ORUN.

1 – Cantiga de Iansã ou Oyá:

BIRI BIRI BA AGAN LOJU OBÉ RIKOMAN MARIÔ


2 – Cantiga de Iansã ou Oyá:

Oyá tete Oya balé Oya ten te a yaba,

Oya tete, Oya ten te Oyá,


3 – Cantiga de Iansã ou Oyá:

Ta ni a pada loodo Oya, odo ho ya-ya, (bis)


4 – Cantiga de Iansã ou Oyá:

Oya Oya korro nile ati mo tum bale, (bis)


5 – Cantiga de Iansã ou Oyá:

Oyá Onile o ni geere pó ô paro ti, (bis)

IANSÃ - Oyá - Oyà Gbale - Orixá do candomble - Santa Guerreira.

 

OxumCantiga de Iansã ORIXÁ IANSÃ IANSÃ - Oyá - Oyà Gbale - Orixá do candomble - Santa Guerreira. Iansã é a força dos ventos, dos furacões, das brisas que acalmam, das coisas que passam como o vento, dos amores efêmeros, sensuais, das tempestades, que assolam a existência, mas não duram para sempre. Iansã ajudava Ogum na forja dos metais, soprando o fogo com o fole para aviva-lo mais e mais, e assim fabricarem mais ferramentas para trabalhar o mundo e armas para as guerras de que ambos tanto gostavam.

IANSÃ - Oyá - Oyà Gbale - Orixá do candomble - Santa Guerreira.
Iansã é a força dos ventos, dos furacões, das brisas que acalmam, das coisas que passam como o vento, dos amores efêmeros, sensuais, das tempestades, que assolam a existência, mas não duram para sempre. Iansã ajudava Ogum na forja dos metais, soprando o fogo com o fole para aviva-lo mais e mais, e assim fabricarem mais ferramentas para trabalhar o mundo e armas para as guerras de que ambos tanto gostavam. Por seu temperamento livre e guerreiro, Iansã era uma companheira perfeita para Ogum. Diz o mito que Iansã não podia ter filhos, por isso adotou Logun-Edé, filho abandonado por Oxum, e o criou durante algum tempo.

Diz o mito, também, que o Orixá Iansã era tão linda que, para fugir ao assédio masculino vestia-se com uma pele de búfalo, e saía para a guerra. Que era amiga tão leal que foi ela a primeira a realizar uma cerimônia de encaminhamento da alma de um amigo caçador ao orum (céu). Iansã não parava jamais.

Um dia em que o Orixá Xangô foi visitar seu irmão Ogum e encomendar-lhe armas para a guerra, Iansã (também conhecida como Oyá) apaixonou-se por Xangô, e partiu para viver com ele, deixando Logun-Edé com Ogum, que terminaria de cria-lo. A partir de então, tornou-se uma das três esposas de Xangô e com ele reina e luta, enviando seus ventos para limpar o mundo e anunciando a chegada dos raios e trovões de seu amado.


Dia da semana: quarta-feira
Cores: vermelho, rosa, marron.
Símbolo: Eruxin (rabo de cavalo, signo de poder ioruba) e Obé (espada).
Número: 9
Comida: acarajé
Saudação: Eparrei, Oyá!
Folha: para-raio, peregun, macassá.
Odu regente: Ossá -
leia sobre este Odu que rege também Iansã Ossá.

Signos – Iemanja guarda os filhos de Peixes

 

Qual é o meu Orixá? Para os nascido de 21 de fevereiro até 20 de março o seu singo é: Peixes e o seu Orixá protetor é: Iemanjá; (sincretismo de Yemanjá é Nossa Senhora da Fátima (na Umbanda). (Algumas qualidades de Iemanjá no Candomblé:  Yemanjá Konla, Yemanjá Maleleo, Maiyelewo: Iemanjá Odo - Yemanjá Ogunté, Yemanjá Olossá ou Bosá: Número de sorte para filho de Iemanjá: 7 e 4;  Elemento: água; Planeta: Netuno; Metal: estanho e radium; Pedras:, coral e turmalina; Cor.

 Qual é o meu Orixá? Para os nascido de 21 de fevereiro até 20 de março o seu singo é:
Peixes e o seu Orixá protetor é: Iemanjá; (sincretismo de Yemanjá é Nossa Senhora da Fátima (na Umbanda).
(Algumas qualidades de Iemanjá no CandombléYemanjá Konla, Yemanjá Maleleo, Maiyelewo: Iemanjá Odo - Yemanjá Ogunté, Yemanjá Olossá ou Bosá:

Número de sorte para filho de Iemanjá: 7 e 4; 
Elemento: água;
Planeta: Netuno;
Metal: estanho e radium;
Pedras:, coral e turmalina; Cor, azul - claro; cristal.
Colar de proteção: azul ou azul e branco;
Vela: azul - claro.
Odu de Iemanjá: Irossun
Adimu para Yemanjá: O dibô
Para o signo de peixes e Regidos pelo Orixá Iemanjá em suas relações humanas são mais compatíveis com as pessoas dos: Signos, Touro, Caranguejo, Escorpião, Capricórnio;
No culto ao Orixás:  Xangô, Oxum, Exu, Oxalá;
Santo católicos: S. Jerônimo o justiceiro, N. S. da Conceição, (Quimbanda), N. S. Jesus Cristo.
Os arquétipos dos filhos de Iemanjá são quase sempre sensíveis, emotivos, e ainda podem Ter dupla personalidade.
São metódicos, aceitam com revolta o seu destino, sentem fascinação por tudo que seja oculto.Via de regra são de estatura delgada, esguios, têm propensão a gripes e resfriados.    São amáveis porém vingativos, com tendência a realizar dois casamentos.
A sua revolta interna é comparada às ondas do mar, num constante vai - vem por toda a vida. Têm facilidade para tornarem-se bons médiuns, gostam de música, de pintura, flores e perfume. Seu elemento é a água; entretanto têm certo receio do mar.
Áries | Touro | Gêmeos | Câncer | Leão | Virgem

Libra | Escorpião | Sagitário |
Capricórnio | Aquário | Peixes

Iemanjá - Yemanjá - Iyá (mãe)

Iemanjá é uma divindade das águas, no Brasil é a Senhora que rege as águas do mar. Seu nome vêm de Yèyé omo ejá: mãe que têm filhos peixes. Seu culto é originário de Ifé e Ibadan. Yemanjá Mãe de grandes seios, podemos perceber que é Irunmalê da Esquerda, genitora de muitos Orixás como anotado num mito transcrito por Nina Rodrigues: Do matrimônio de Orixá Obatalá e Odudua (Céu com a Terra) nasceram dois filhos: Aganju e Iemanjá, os irmãos tiveram junto um filho. Assim, ela é também a mãe  de Oxum, Obá e Santa Iansã (em alguns mitos).
Aproveitando a ausência do pai, Orungam violentou Iemanjá. A mãe repudiou o amor de seu filho e fugiu em desespero perante tal ousadia. Seu filho atrás dela correu, porém Iemanjá caiu morta. Seu corpo inerte começou a transformar-se crescer, seus seios tornam-se monstruosos e geraram dois rios que depois de unidos formaram uma lagoa. Seu ventre inchado rompeu-se e dele nasceram:

Dadá, deusa dos vegetais,
Xangô, deus do trovão,
Ogum, deus do ferro e da guerra,
Olókun, divindade do mar,
Olosa, deusa dos lagos,
Oiá, deusa do rio Níger,
Oxum, deusa do rio Oxum,
Obá, deusa do rio Obá,
Okô, orixá da agricultura,
Oxóssi, orixá dos caçadores,
Oquê, deus das montanhas,
Ajê Xalugá, orixá da saúde,
Xapanã, deus da varíola,
Orum, o Sol,
Oxu, a Lua.”

Aprendendo Sobre Yemanjá:
Seu Dia da semana: sábado
Duas Cores: azul claro e verde, nos tons do mar.
Seu Símbolo: Abebê (espelho, símbolo das águas em geral).
O Número: 10
Ervas do Orixa Iemanja - Iyemanja- Ewe Orixa: Odundun, Ewe Ejá...
A Comida: arroz com mel
A Saudação (oriki): Odô Iyá!  (Odô = Rio, Iyá = Mãe) 
Qualidades, Caminhos do Orixa Yemanja

Abaixo está um video com uma Cantiga de Yemanjá, que é tocado nas Festas (xirê) em uma casa de santo:


Qualidades, Caminhos do Orixa Yemanja

 

Qualidades ou Caminhos do Orixá Yemanjá São 16 as qualidades ou Caminhos do Orixa Yemanjá, Iemanjá, Yiemanjá, e por possuírem características tão próprias, há quem chegue a considerar que se trata de orixás individuais (independentes) das outras qualidades. Aqui, no entanto, e por não haver concenso quanto a esta questão, e muito estudo e pesquisa ser ainda necessário, vamos encarar como qualidades de um único orixá, tal como fazemos com todos os outros. Yemanjá Asdgba ou Soba: É a mais velha,manca de uma perna devido a uma luta com Exu, rabugenta, e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem afinidade com Nanã. Veste branco.

Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come com Nanã.
Yemanjá Ataramaba: Nessa forma ela está no colo de seu pai Olokun.
Yemanjá Ataramogba ou Iyáku: Vive na espuma da ressaca da maré.
Yemanjá Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã.
Yemanjá Iya Masemale ou Iamasse: É a mãe de Xangô e quem cuidou de Oxumarê. Esposa de Oranian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul.
Yemanjá Iyemoyo, Awoyó; Yemuo; Yá Ori ou Iemowo: É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá, o seu fundamento está no ori, representa a vida, pode curar doenças da cabeça. Veste branco e cristal.
Yemanjá Konla: O seu mito conta que ela afoga os pescadores.
Yemanjá Maleleo ou Maiyelewo: Esta Yemanjá vive no meio do oceano no lugar onde se encontram as sete correntes oceânicas.
Yemanjá Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito feminina e vaidosa.
Yemanjá Ogunté: Considerada a nova guerreira, dona da espada, esposa de Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. Veste branco; azul marinho, cristal, ou verde e branco.
Yemanjá Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verde-clara e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado.
Yemanjá Oyo: Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do Padê, veste de branco, rosa e azul claro.
Yemanjá Saba: Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.
Yemanjá Sessu, Sesu, Yasessu ou Susure: Ligada à gestação. Voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê. Veste branco, verde água e suas contas branco cristal.
Yemanjá Yinaé ou Malelé: Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas; está ligada a Oxalá e Exú.
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    Iemanja - Yemanja Mae das Cabecas - Mae dos Orixas

    IEMANJÁ / YIEMANJA SENHORA DAS AGUAS - MAE DOS ORIXÁS.
     

    CANTIGAS DE IEMANJA ORIXAS

     

    CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ IEMANJÁ Saudação de Iemanjá: Erú iyá ,Odoiá 1 – Cantiga de Iemanjá: Iemanjá otô manjarê, iemanjá otô manjarê re o, 2 – Cantiga de Iemanjá: Awa abo a yo Yemonja awa abo a yo, Yemanjá, 3 – Cantiga de Iemanjá: Iacoroba O coroba ni sabá (bis) 4 – Cantiga de Iemanjá: A xa we le, a xa we le odo fi o a xa we le, (bis) 5 – Cantiga de Iemanjá: Kini jé kini jé olodo yemanjá o, Ki a xoro pelee, iya odo iya o.

    CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ IEMANJÁ


    Saudação de Iemanjá: Erú iyá ,Odoiá


    1 – Cantiga de Iemanjá:

    Iemanjá otô manjarê,

    iemanjá otô manjarê re o,


    2 – Cantiga de Iemanjá:

    Awa abo a yo Yemonja awa abo a yo,

    Yemanjá,


    3 – Cantiga de Iemanjá:

    Iacoroba O coroba ni sabá (bis)


    4 – Cantiga de Iemanjá:

    A xa we le, a xa we le odo fi o a xa we le, (bis)


    5 – Cantiga de Iemanjá:

    Kini jé kini jé olodo yemanjá o,

    Ki a xoro pelee, iya odo iya odo,.

    Ervas do Orixa Iemanja - Iyemanja- Ewe Orixa.

     

    Ervas do Orixa Iemanjá - Iyemanja- Ewe Orixa. Este ditado yoruba diz que: Ko si ewe Ko si orixa, Tradução: sem folha não há Orixá Ervas Orixa Iemanjá ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc... Folhas de Iemanjá ou Iymanjá – Ervas de Iemanja- Iemanjá Orixa Guapé – ewe eja omodé Capeba – ewe iyá Água de elevante – ewe totô Maricotinha – Ewe étitare Cantiga da Folha Ewe Odundun: Odundun baba terun ré, Baba terun ré imalé.

    Ervas do Orixa Iemanjá - Iyemanja- Ewe Orixa.

    Este ditado yoruba diz que:

    Ko si ewe Ko si orixa,
    Tradução: sem folha não há Orixá

    Ervas Orixa Iemanjá ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...

    Folhas de Iemanjá ou Iymanjá – Ervas de Iemanja- Iemanjá Orixa

    Guapé – ewe eja omodé

    Capeba – ewe iyá

    Água de elevante – ewe totô

    Maricotinha – Ewe étitare


    Cantiga da Folha Ewe Odundun:

    Odundun baba terun ré,
    Baba terun ré imalé terun ré,
    Odundun baba terun ré,
    Ewe Odundun baba terun ré,
      

    Iemanja - Yemanja Mae das Cabecas - Mae dos Orixas

    Iemanjá é nomeada protetora das cabeças Iemanja é um orixa muito respeitado e cultuado no candomblé, Umbanda, Ifá, etc... Um certo dia hove em que todos os deuse deveria atender ao chamado de Olodumare para uma reunição Iemanjá estva em casa matando um carneiro, quando Legba (Exú) chegou para avisá-la do encontro. Apressada e com dmedo de atrasar-se e sem ter nada para levar de presente a Olodumare, Iemanja carregou consigo a cabeça do carneiro como oferenda para o granade pai. Ao ver que somente Iemanja trazia-lhe um presente, Olodumare declarou:
    “Awoyó ori dori re”.
    “Cabeça trazes, cabeça serás”.
    Desde então Iemanjá é a senhora de todas as cabeças.
    Na Cultura ioruba, a dona e senhora do mar é Olokun que é mãe de Yemojá.

    iemowô - que na África é mulher de Oxalá,
    Iamassê – Ya ti Sango (mãe de Xangô),
    Olossa - Iemanjá Ogunté – esposa de Ogum
    Iemanjá Asèssu -
    Iemanjá Saba, Sobá ou Assabá -
    Dia da semana: Sábado.
    Data: 2 de fevereiro.
    Metais de Iemanjá: prata e prateados.
    Cores de Iemanja:, azul, verde água, branco e prata transparente.
    Símbolos e instrumentos de Iemanja: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulceiras.
    Comida de Iemanja: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá.
    Arquétipo dos seus filhos: fortes, rigorosos, protetores, solidários em extremo, caridosos, ingênuos, amigo, tímido, altivos, temperamentais, as vezes impetuosos e dominadores.

     

    IEMANJÁ / YIEMANJA SENHORA DAS AGUAS - MAE DOS ORIXÁS

    Cantiga de Yemanjá IEMANJÁIemanjá são todas as águas salgadas e areias do mar. É considerada o princípio de tudo, juntamente com Oduduwá, a terra. Iemanjá é o mar que alimenta, que umidifica e energiza a terra, e também o maior cemitério do mundo. Representa ainda as profundezas do inconsciente, o movimento rítmico, todas as coisas cíclicas, tudo que se pode repetir infinitamente. A força contida, o equilíbrio. É a yabá dona de todos os oris (cabeças). Iemanjá uniu-se a Oxalá, a criação, e com ele teve os filhos Ogum, Oxossi e Xangô. Como seus filhos se afastaram, Iemanjá foi aos poucos se sentindo mais e mais sozinha e resolveu correr o mundo, até chegar a Okerê, onde foi adorada por sua beleza, inteligência e meiguice. Lá, o rei Alafin apaixonou-se por ela, desejando que se tornasse sua mulher. Iemanjá então fugiu, mas o rei colocou seus exércitos para persegui-la. Durante sua fuga, foi encurralada por Oke (as montanhas) e caiu, cortando seus enormes seios, de onde nasceram os rios. Assim, ela é também a mãe de Oxum, Obá e Iansã (em alguns mitos).

    Conta-se que a beleza de Iemanjá é tamanha que seu filho Xangô não resistiu a ela e passou a persegui-la, com o desejo incestuoso de possuí-la. Na fuga, Iemanjá caiu e cortou os seios, dando origem as águas do mundo e aos vunges, filhos de Xangô com Iemanjá. Outro mito ainda narra a sedução em sentido contrário. É Iemanjá quem persegue seu filho Aganju (a terra firme) e este é quem foge.

    Representando o inconsciente, Iemanjá é considerada também a “dona das cabeças”, no sentido de ser ela quem dá o equilíbrio necessário aos indivíduos para lidar com suas emoções e desejos inconscientes.



    Dia da semana: sábado
    Cores: azul claro e verde, nos tons do mar.
    Símbolo: Abebê (espelho, símbolo das águas em geral).
    Número: 10
    Comida: arroz com
    Saudação: Odô Iyá!
    Folhas: alfavaca, saião, macassá.
    Odu regente: Iorossum.

    CANTIGAS NANA ORIXAS

     

    CANTIGAS OU ORIN DE NANÃ XIRÊ Saudação de Nanã: Salúbá Nanã, Buruku. 1 – Cantiga de Nanã: O NITO RO DO KE ALÉ, OMO NILÊ KORAJO, NANÃN INSURE, OMO NILÊ KORAJO, KORAJO, KORAJO, A FULÉ LÉ KORAJO, NANÃ INSURE, 2 – Cantiga de Nanã: OBI NANÃ AIÓ O KU OBÓ, NANÃN IÓ OBI NANÃN IO O KU ÓBÓ NANÃN IÓ 3 – Cantiga de Nanã: E NANÃN OLUAIE, E PÁ E PÁ, E NANÃN OLUAIE, E PÁ E PÁ 4 – Cantiga de Nanã: O DI NANA EWA, EWA, EWA AE, 5 – Cantiga de Nanã: O NI LA ORE, ONI YA O LO.

    CANTIGAS OU ORIN DE NANÃ XIRÊ


    Saudação de Nanã: Salúbá Nanã, Buruku.

    1 – Cantiga de Nanã:

    O NITO RO DO KE ALÉ,

    OMO NILÊ KORAJO,

    NANÃN INSURE, OMO NILÊ KORAJO,

    KORAJO, KORAJO, A FULÉ LÉ KORAJO,

    NANÃ INSURE,


    2 – Cantiga de Nanã:

    OBI NANÃ AIÓ O KU OBÓ,

    NANÃN IÓ OBI NANÃN IO O KU ÓBÓ NANÃN IÓ


    3 – Cantiga de Nanã:

    E NANÃN OLUAIE,

    E PÁ E PÁ,

    E NANÃN OLUAIE,

    E PÁ E PÁ


    4 – Cantiga de Nanã:

    O DI NANA EWA,

    EWA, EWA AE,


    5 – Cantiga de Nanã:

    O NI LA ORE,

    ONI YA O LODÊ, 

    Oriki de NANÃ (saudação, Louvação, Reza, Invocação)

    Oriki de NANÃ Okiti Katala leopardo que mata um animal e o como sem assá-lo Dono de uma bengala, não dorme e tem sede de sangue Salpicado com Osun, seu traje parece coberto de sangue... Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade,..

    Oriki de NANÃ

    Okiti Katala leopardo que mata um animal e o como sem assá-lo
    Dono de uma bengala, não dorme e tem sede de sangue
    Salpicado com Osun, seu traje parece coberto de sangue...


    Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
    Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.

    Vamos Juntos no Candomblé!!!

    Okiti Kata, Ekùn A Pa Eran Má Ni Yan
    Olu Gbongbo Ko Sun Ebi Eje
    Gosungosun On Wo Ewu Eje
    KO Pá Eni Ko Je Oka Odun
    A Ni Esin O Ni Kange
    Odo Bara Otolu
    Omi a Dake Je Pa Eni
    Omo Opara Ogan Ndanu
    Sese Iba O
    Iba Iye Ni Mo Mo Je Ni Ko Je Ti Aruní
    Emi Wa Foribale Fun Sese
    Oluidu Pe O papa
    Ele Adie Ko Tuka
    Yeye Mi Ni Bariba Li Akoko
    Emi Ako Ni Ala Mo Le Gbe Agada
    Emi A Wa Kiyà Onile Ki Ile

    clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:

    Okiti Katala leopardo que mata um animal e o como sem assá-lo
    Dono de uma bengala, não dorme e tem sede de sangue
    Salpicado com Osun, seu traje parece coberto de sangue
    Ele só poderá comer massa no dia da festa, se tiver matado algúem
    Ele tem o cavalo, ele tem o quizo
    Rio
    Água adormecida que mata alguém sem preveni-lo
    Filho de Opara
    Orixá , respeito
    Louvo a vida e não a cabeça
    Venho prosternar-me diante do Orixá
    Presto homenagem aos ancestrais
    Aquele que tem frango, não depena vivo
    Minha mãe estava primeiramente em Bariba
    Eu o primeiro a poder usar a espada
    Venho saudar o dono da terra para que ele me proteja.

    NANÃ BURUKU / A MAIS VELHAS DOS ORIXÁS

     

    Cantiga de Nanã NANÃ Nanã é a lama primordial, o barro, a argila da qual são feitos os homens. Dela saem seres perfeitos e imperfeitos, modelados por Oxalá e cuja cabeça é preparada pelo sensível Ajalá. Dizem os mitos que antes de criar o homem, do barro, Oxalá tentou cria-lo de ar e de fogo, de água, pedra e madeira, mas em todos os casos havia dificuldades. O homem de ar esvaecia; não adquiria forma. O de fogo consumia-se, o de pedra era inflexível e assim por diante. Foi então que Nanã se.
    NANÃ
    Nanã é a lama primordial, o barro, a argila da qual são feitos os homens. Dela saem seres perfeitos e imperfeitos, modelados por Oxalá e cuja cabeça é preparada pelo sensível Ajalá.

    Dizem os mitos que antes de criar o homem, do barro, Oxalá tentou cria-lo de ar e de fogo, de água, pedra e madeira, mas em todos os casos havia dificuldades. O homem de ar esvaecia; não adquiria forma. O de fogo consumia-se, o de pedra era inflexível e assim por diante. Foi então que Nanã se ofereceu a Oxalá, para que com ela criasse os homens, impondo, contudo, a condição de que quando estes morressem fossem devolvidos a ela.

    Sendo o barro, Nanã está sempre no princípio de tudo, relacionada ao aspecto da formação das questões humanas, de um indivíduo e sua essência. Ela é relacionada também, freqüentemente, aos abismos, tomando então o caráter do inconsciente, dos atavismos humanos. Nanã tanto pode trazer riquezas como miséria. Está relacionada, ainda, ao uso das cerâmicas, momento em que o homem começa a desenvolver cultura. Seja como for, Nanã é o princípio do ser humano físico. E assim é considerada a mais velha das Iabás (orixás femininos).

    Dizem os mitos que nunca foi bonita. Sempre ranzinza, instável, sua aparência afastava os homens, que dela tinham medo. Teve dois filhos com Oxalá: Obaluaiê e Oxumarê (a terra e o arco-íris) e uma filha, Ewá, que teria nascido de uma relação entre Nanã e Oxossi, ou ainda entre Nanã e Orunmilá. Alguns mitos dizem também que ela é mãe de Iansã, os ventos, que foi expulsa de casa para não matar sua mãe, a lama, ressecando-a.

    Como já vimos nos mitos de Obaluaiê o Oxumarê , ela os gerou defeituosos, por ter quebrado uma interdição e mantido relações sexuais com Oxalá, marido de Iemanjá. Abandonou a ambos, que foram criados por outros orixás, e acabou sozinha quando Ewá, para fugir de um casamento que sua mãe lhe impingia, foi morar no horizonte entre o céu e o mar.

    Nanã sempre esteve em demanda com Ogum, que amava muito sua mãe Iemanjá, tomando partido desta na disputa que se estabeleceu entre elas pelo amor de Oxalá.

    Ogum, muitas vezes tentou se apoderar dos territórios lamacentos de Nanã sem conseguir. Como diversão, Ogum gostava de provocar a orixá, que exigia de Oxalá que este fosse castigado, sem nunca ter conseguido, pois Ogum tinha fama de justo. Tantas vezes irritou Nanã que ela não recebe nenhuma oferenda feita ou cortada com objetos de metal e mesmo o sacrifício de animais feito em sua homenagem deve ser feito com faca de madeira ou coberta por um pano.


    Dia da semana: segunda-feira
    Cores: roxo ou lilás
    Símbolo: Ibiri (conhecido como “Vassoura de Nanã”, um instrumento de palha, com elementos mágicos dentro, semelhante ao usado por Obaluaiê, com a qual Nanã varre a terra).
    Número: 15
    Comida: mostarda
    Saudação: Saluba!

    Folhas: taióba, mankericão roxo.
    odu regente: Ejiolobon.
     

    CANTIGAS OBA ORIXAS

    CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ OBÁ Saudação de Obá: Obá xirê, OBÁ XI. 1 – Cantiga de OBÁ: OBÁ ELEKO AJÁ OSI, (BIS) OROÔ OBÁ SAMO OBÁ, SABA ELEKO AJÁ OSI, 2 – Cantiga de OBÁ: E LELUÔ OBÁ MELEJE, OBÁ SABA UO, OBÁ OGUN TÔDE BARI EKÓ, 3 – Cantiga de OBÁ: IRU OJÁ, ALO JÉ, SABA LOJA LA OJÊ, E NU OJA FARA MAN, OBÁ LOJÁ LÁ O.

    CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ OBÁ


    Saudação de Obá: Obá xirê, OBÁ XI.


    1 – Cantiga de OBÁ:


    OBÁ ELEKO AJÁ OSI, (BIS)

    OROÔ OBÁ SAMO OBÁ,

    SABA ELEKO AJÁ OSI,


    2 – Cantiga de OBÁ:

    E LELUÔ OBÁ MELEJE,

    OBÁ SABA UO,

    OBÁ OGUN TÔDE BARI EKÓ,


    3 – Cantiga de OBÁ:

    IRU OJÁ, ALO JÉ,

    SABA LOJA LA OJÊ,

    E NU OJA FARA MAN,

    OBÁ LOJÁ LÁ OJÊ,  

    Oriki de OBÁ (saudação, Louvação, Reza, Invocação)

    Oriki de OBÁ Obà, Obà, Obà. Orixá ciumento, terceira esposa de Xangô.... Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
    Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.

    Obà, Obà, Obà.
    Ojòwú Òrìsà,
    Eketà aya Sàngó.
    O torí owú,
    O kolà sí gbogbo ara.
    Olókìkí oko.
    A rìn lógànjó pèlú àwon ayé.
    Obà anísùru, ají jewure.
    Obà kò b'óko dé kòso,
    O dúró, ó bá Òsun rojó obe.
    Obà fiyì fún apá oko rè.
    Oní ó wun òun ju gbogbo ará yókù lo.
    Obà tó mo ohùn tó dára.

    clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:

    Obà, Obà, Obà.
    Orixá ciumento,
    terceira esposa de Xangô.
    Ela, que por ciumes,
    fez incisões em todo corpo.
    Que fala muito de seu marido,
    que anda nas madrugadas com as ayé.
    Obá paciente, que come cabrito logo pela manhã.
    Obá não foi com o marido a Koso,
    ficou para discutir com Oxum sobre comida.
    Obá valoriza os braços do marido,
    diz que é a parte de seu corpo que ela prefere.
    Obá sabe o que é bom.

    OBÁ - Orixá guerreira - Muito Respeitada no Candomble

    Cantiga de OBÁ OBÁ Obá representa as águas revoltas dos rios. As pororocas, as águas fortes, o lugar das quedas são considerados domínios de Obá. Ela representa também o aspecto masculino das mulheres (fisicamente) e a transformação dos alimentos de crus em cozidos. Por sua envergadura física, tornou-se uma guerreira, a única mulher capaz de desafiar Ogum para uma luta, e por ser Obá extremamente forte e destemida, Ogum se viu obrigado a usar de um truque contra ela, espalhando quiabo amassado.

    OBÁ

    Obá representa as águas revoltas dos rios. As pororocas, as águas fortes, o lugar das quedas são considerados domínios de Obá. Ela representa também o aspecto masculino das mulheres (fisicamente) e a transformação dos alimentos de crus em cozidos.

    Por sua envergadura física, tornou-se uma guerreira, a única mulher capaz de desafiar Ogum para uma luta, e por ser Obá extremamente forte e destemida, Ogum se viu obrigado a usar de um truque contra ela, espalhando quiabo amassado no chão, e atraindo Obá para aquele canto, onde a guerreira escorregou e não apenas perdeu a luta como foi possuída à força por Ogum, que se tornou seu inimigo.

    Sendo uma cozinheira excelente foi escolhida para ser a terceira esposa de Xangô, o deus trovão. Sempre se sentindo menos desejada por seu amado que Oxum e Iansã, Obá se esmerava em agrada-lo com seus pratos cada vez mais aprimorados. Mas Oxum era sempre a preferida de Xangô.

    Um dia Obá não se conteve e perguntou a Oxum qual o segredo de sua sedução. Oxum, que vivia com a cabeça enrolada em turbantes maravilhosos, disse que havia cortado a própria orelha esquerda e colocado no Amalá (uma comida à base de quiabo) de Xangô que, ao come-lo, por ela se perdera de paixão para sempre. Obá então cortou a própria orelha e a colocou no Amalá. Ao ver Obá com um ferimento no lugar da orelha, Xangô quis saber o que houvera e Obá contou. Neste momento Oxum tirou seu turbante e, mostrando as duas orelhas intactas, a Obá desatou a rir.

    Xangô, zangado com a insensatez de Obá e enjoado por ver sua orelha na comida, expulsou-a de seu palácio e Obá tanto chorou e teve raiva que se transformou num rio revoltoso. Na África, no lugar onde se encontram os rios Obá e Oxum o estouro das águas é extremamente violento.

    Dia da semana: quarta-feira

    Cores: vermelho com amarelo

    Símbolo: Obé

    Número: 4

    Comida:

    Saudação: Obá xirê!
     

    OTIM

    OTIM O ORIXÁOtim esconde que nasceu com 4 seios" Oquê, rei da cidade de Otã, tinha uma filha. Ela nascera com 4 seios e era chamada de Otim.O rei Oquê adorava sua filha e não permitia que ninguém soubesse de sua deformação. Este era o segredo de Oquê, este era o segredo de Otim. Quando Otim cresceu, o rei aconselho-a a nunca se casar, pois um marido, por mais que a amasse, um dia se aborreceria com ela e revelaria ao mundo seu vergonhoso segredo. Otim ficou muito triste, mas acatou o conselho do  pai. Por muitos anos, Otim viveu em Igbajô, uma cidade vizinha, onde trabalhava no mercado.

    Um dia, um caçador chegou ao mercado, e ficou tão impressionado com a beleza de Otim, que insistiu em casar-se com ela. Otim recusou seu pedido por diversas vezes, mas, diante da insistência do caçador, concordou, impondo uma condição: o caçador nunca deveria mencionar seus quatro seios a ninguém . O caçador concordou, e impos também sua condição: Otim jamais deveria por mel de abalhas na comida dele, porque isso era seu tabu, seu euó.... Por muitos anos, Otim viveu feliz com o marido. Mas como era a esposa favorita, as outras esposas sentiram-se muito enciumadas. Um dia, reuniram-se e tramaram contra Otim. Era o dia de Otim cozinhar para o marido; ela preparava um prato de milho amarelo cozido, enfeitado com fatias de coco, o predileto do caçador.

    Quando Otim deixou a cozinha por alguns instantes, as outras sorrateiramente puseram mel na comida. Quando o caçador chegou em casa e sentou-se para comer, percebeu imediatamente o sabor do ingrediente proibido. Furioso, bateu em Otim e lhe disse as coisas mais cruéis, revelando seu segredo: "Tu, com teus quatro seios, sua filha de uma vaca, como ousaste a quebrar meu tabu?"A novidade espalhou-se pela cidade como fogo.

    Otim, a mulher de quatro seios, era ridicularizada por todos. Otim, fugiu de casa e deixou a cidade do marido Voltou para sua cidade, Otã, e refugiou-se no palácio do pai. O velho rei a confortou, mas ele sabia que a noticia chegaria também a sua cidade.Em desespero, Otim fugiu para a floresta. Ao correr, tropeçou e caiu. Nesse momento, Otim transformu-se num rio, e o rio correu para o mar. Seu pai, que a seguia, viu que havia perdido a filha.

    Lá ia o rio fugindo para o mar. Querendo impedir o Rio de continuar sua fuga, desesperado, atirou-se ao chão, e, ali onde caiu, transformou-se em uma montanha, impedindo o caminho do rio Otim para o mar.Mas Otim contornou a montanha e seguiu seu curso.Oquê, a montanha, e Otim, o rio, são cultuados até hoje em Otã. Odé, o caçador, nunca se esqueceu de sua mulher.


    Cabocla de Oxum – Ponto Cantado

     

    Aprendendo mais um pouquinho sobre a tão linda Umbanda, com as Qualidades (tipos) de Cabocla de Oxum ou Oxun. Os caboclos, lindas entidades ligada a Umbanda, são muito conhecidos na umbanda como sábios espíritos de luz, pelos seus passes aliviadores e relaxantes, pela sua inteligência quanto a doenças, e por muitas outras coisas. Sou testemunha de ver Caboclos no Candomble (em um gira de Caboclo), onde a casa cultuava Umbanda, curar pessoas enganadas por médicos; Simpatia de Caboclo acordar pessoas em coma em um hospital.
    Todo caboclo tem uma vibração de um determinado orixá masculino  ou Feminino,e toda cabocla normalmente tem uma vibração originária de Orixá feminino, mas como falange, eles(as) podem penetrar em todas as vibrações de Orixás e do Oriente.

    Aqui mais Cultura de Oxum (Deusa do Amor):
    Data festiva : 08 de dezembro.
    É a Cinda do amor e do ouro, da angélica e da safira, do sábado.
    Sua moradia são: a cachoeira e as águas doces.
    Suas cores são: branco, azul-claro e amarelo (vibração oriental).
    Oxum é sincretizada na Virgem da Conceição.

    CABOCLAS DE OXUM ou Qualidades de Caboclo de Oxun

    Iracema, Yara, Imaiá, Jaceguaia, Juruema, Juruena, Araguaia, Estrela da Manhã, Tunuê, Mirini, e outros que estarei atualizando conforme o tempo.
    Veja o Video de Umbanda e ouça Pontos para caboclo: Ventania, Jurema, Caboclo de Pena, etc.

    O Jogo de Búzios ou Merindilogun

     

    O Jogo de Búzios ou Merindilogun, tornou-se no Brasil, o sistema oracular mais amplamente aceito e difundido. Raros são os indivíduos residentes em nossa terra que nunca tenha recorrido aos seus serviços quer seja por simples curiosidade, que seja por real necessidade. A preferência do brasileiro por este sistema verifica-se, provavelmente pela inexistência de Babalawo no Brasil, o que torna absolutamente impossível o acesso aos dois processos adivinhatórios anteriormente descritos, enquanto que os búzios podem ser jogados por qualquer um que seja iniciado no culto dos Orixás, independente de cargo, grau ou hierarquia.

    É Exú quem através dos búzios, intermedia a comunicação entre os homens e os habitantes dos mundos espirituais, levando os pedidos e trazendo os conselhos e orientações, os recados e as exigências.
    Uma outra vantagem que o jogo de búzios apresenta sobre os outros sistemas oraculares existentes em nossa terra é o fato de não somente diagnosticar o problema, como também apresentar a solução através de um procedimento mágico denominado ebó.
    Tradicionalmente o Jogo de Buzios é praticado e várias formas (maneiras de se jogar buzios), método muito conhecido e respeitado é o sistema dos Odu de Ifá. Os Odu de Ifá são divididos em duas categorias distintas, a saber:
    Os Odu Meji (duplo ou repetidos duas vezes). São em números de dezesseis e compõem a base do sistema, sendo por isto conhecido também como Odu Principais.
    Os Omo Odu ou Amolu, resultado da combinação dos 16 Meji entre si, o que proporciona a possibilidade de surgimento de 240 figuras compostas ou combinadas que somadas aos dezesseis principais totalizam o numero de 256 figuras oraculares.
    Conheça os 16 Meji Odu Ifá.

    Oxun Inicia o primeiro Ser Humano.

    Oxun recebeu de Obatalá, a ordem de iniciar o primeiro ser humano no culto aos Orixás. Conta um itan do Odu Oxefun, que certo dia: Havendo selecionado entre muitos, aquele que viria a ser o primeiro iniciado, Oxun  tratou de seguir as orientações fornecidas pelo grande Orixá-Funfun, contando para isto com o auxílio de Elegbara(Exú) e Osaiyn(Osain), além das orientações de Orunmilá. Todos os preceitos foram seguidos à risca e era Orunmilá, através da consulta ao oráculo, quem traduzia as as orientações emanadas de Obatalá.

    Ao fim da cerimônia, verificou-se uma total mudança na personalidade do iniciado que, de pessoa comum, transformou-se num ser excepcional, dotado de profundo sentimento religioso e plena dedicação ao culto para o qual havia sido preparado.
    Diante deste fato, Oxun, percebendo que jamais seria possível a obtenção de um ser humano de tantas qualidades, intercedeu junto ao Grande Orixá para que o sacerdote fosse preservado do toque de Iku  (a morte).
    Obatalá (lenda), em sua imensa sabedoria, não querendo interferir na lei natural que determina que todos os seres vivos devem um dia ser entregues aos cuidados de Iku (lenda de Iku), admitiu a possibilidade de eternizar, apenas simbolicamente, aquele a quem foi confiada a propagação de sua própria religião e desta forma, ordenou que sobre sua cabeça fosse colocado o oxú, transformando-o, imediatamente, numa ave a que deu o nome de Etú (galinha d'Angola) .

    OXUM NA UMBANDA - PONTOS CANTADOS

    PONTOS DA OXUM NA QUERIDA UMBANDA O viva Oxum Iansã e Nanã Mamãe Sereia Viemos saudar Oi me leva Pras ondas grandes Eu quero ver as sereias cantar Eu quero ver os caboclinhos na areia Oi como brincam com Iemanjá Aruê, ê, ê, êeee Aruê Mamãe é dona do mar Aruê, ê, ê, êeee Aruê Mamãe é dona do mar ======================== Eu vi a mamãe Oxum Sentada na cachoeira Colhendo os lírios, lírios ê Colhendo os lírios, lírios Ah Colhendo lírios pra enfeitar nosso congar.

    PONTOS DA OXUM NA QUERIDA UMBANDA


    O viva Oxum

    Iansã e Nanã

    Mamãe Sereia

    Viemos saudar

    Oi me leva

    Pras ondas grandes

    Eu quero ver as sereias cantar

    Eu quero ver os caboclinhos na areia

    Oi como brincam com Iemanjá

    Aruê, ê, ê, êeee

    Aruê Mamãe é dona do mar
    Aruê, ê, ê, êeee
    Aruê Mamãe é dona do mar

    ========================

    Eu vi a mamãe Oxum

    Sentada na cachoeira

    Colhendo os lírios, lírios ê

    Colhendo os lírios, lírios Ah

    Colhendo lírios pra enfeitar nosso congar

    Colhendo os lírios, lírios ê

    Colhendo os lírios, lírios Ah

    Colhendo lírios pra enfeitar nosso congar


    Saravá Mamãe Oxum na Umbanda.
     

    Qualidade de Oxum - Caminhos de Oxum Orixa

    O orixá Oxum (leia a lenda) representa a fecundação. Oxum é senhora dos pássaros. Oxum foi uma das esposas preferidas de Orumilá (lenda), também se casou com Oxossi (lenda) e Mãe de Lugun Ede (lenda). A saudação de Oxum: ORA YEYÊ O ! ADORNOS/FERRAMENTAS: ABEBÉ, UM LEQUE EM LATÃO DOURADO, IDÉ (PULSEIRAS) DOMÍNIOS de Oxum: ÁGUAS DOCES, FONTES E CACHOEIRAS. As cores de Oxum : AMARELO,AMARELO OURO. AXÉ: (FORCA EMANADA): FECUNDIDADE, deusa da RIQUEZA, do AMOR. Oferenda de Oxum: Omolocum Conheça O orixá Oxum (leia a lenda) representa a fecundação. Oxum é senhora dos pássaros. Oxum foi uma das esposas preferidas de Orumilá (lenda), também se casou com Oxossi (lenda) e Mãe de Lugun Ede (lenda).

    A saudação de Oxum: ORA YEYÊ O !

    ADORNOS/FERRAMENTAS: ABEBÉ, UM LEQUE EM LATÃO DOURADO, IDÉ (PULSEIRAS)


    DOMÍNIOS de Oxum: ÁGUAS DOCES, FONTES E CACHOEIRAS.


    As cores de Oxum : AMARELO,AMARELO OURO.


    AXÉ: (FORCA EMANADA): FECUNDIDADE, deusa da RIQUEZA, do AMOR.

    Oferenda de Oxum: Omolocum

    Conheça algumas Qualidade De Oxum ou Osun:

    OXUM Abalu (a mais velha de todas)

    ABALÔ (carrega ogum é uma iansã)

    Jumu ou Ijimu ( a mãe de todas, estreita ligação com as Ìyámi)   (clique abaixo em Leia mais)

    Aboto ou Oxogbo (feminina e coquete, ajuda as mulheres terem filhos)
    Apara ( a mais jovem e guerreira)

    Ajagura (guerreira)

    Yeye Oga (velha e enquizilada)

    Yeye Petu

    Yeye Kare (guerreira)

    Yeye Oke (guerreira)

    Yeye Onira (guerreira)

    Yeye Oloko (vive nas florestas)

    Yeye ponda (esposa de Oxóssi Ibualama, guerreira e porta um leque)
    Yeye Merin ou Iberin (feminina e coquete)
    Yeye Àyálá ou Ìyánlá (a avó, que foi mulher de Ogum )
    Yeye Lokun ou Pòpòlókun (que não desce sobre a cabeça de suas filhas)
    Yeye Odo (dos perdões).

    Leia também:

    Ervas de Oxum ou Osun – Folhas de Oxum- Ewe Oxum Orixa

     

    Ervas do Orixa Oxum - Osun - Ewe Orixa.

    Este ditado yoruba diz que:

    Ko si ewe Ko si orixa,
    Tradução: sem folha não há Orixá

    Ervas Orixa Oxum ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...

    Folhas de Oxum ou Osun – Ervas de Oxum- Oxum Orixa

    Erva-de-Santa Luzia – Ojuoró

    Nenúfar – Ewe Oxibatá


    Papo de Peru – Ewe Jokejé, Jokonijé

    Mal me quer – Ewe banjoko

    Janbu – Ewe eurepepe

    Manjericão – Ewe efinrin

    Cantiga da Folha Ewe Oxibatá:



    Tawa ni ole xeke in awo,
    Tawa ni ole xeke in a,
    Oxibata un le nike omi,
    Ojuoro ojuoro ke odo,
    Oxibata la n oro lewa,
    Le lu ale nu kre lewa, post


    Oriki de OXUM/OSUN (saudação, Louvação, Reza, Invocação)

    Oriki de Oxum
    Oxum é uma mulher com força masculina.
    Sua voz é afinada como o canto do ega.
    Graciosa mãe, senhora das águas frescas.

    Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
    Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.

    Vamos Juntos no Candomblé!!!

    Yèyé òpàrà !
    Obìnrin bí okùnrin ní Òsun
    A jí sèrí bí ègà.
    Yèyé olomi tútú.
    Opàrà òjò bíri kalee.
    Agbà obìnrin tí gbogbo ayé n'pe sìn
    Ó bá Sònpònná jé pétékí.
    O bá alágbára ranyanga dìde

    clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:

    Yèyé Opàrà !
    Oxum é uma mulher com força masculina.
    Sua voz é afinada como o canto do ega.
    Graciosa mãe, senhora das águas frescas.
    Opàrà, que ao dançar rodopia como o vento, sem que possamos vê-la.
    Senhora plena de sabedoria, que todos veneramos juntos.
    Que como pétékí com Xapanã.
    Que enfrenta pessoas poderosas e com sabedoria as acalma.

    CANTIGAS DE OXUM ORIXAS

     

    CANTIGAS  OU ORIN DE XIRÊ OXUM


    Saudação de Oxum: Rorá Yeye ó, ofi de ri  oman.


    1 – Cantiga de OXUM:

    E FIBÔ E FIBÔ LOIA Ó LÓ XUN (BIS)


    2 – Cantiga de OXUM:

    IA MINIBU O MIRO DO ORIXÁ OLÊ LÊ, (BIS)


    3 – Cantiga de OXUM:

    KEN KE OXUM OMI XORO DO,

    A INA INA KEN KE OXUM OMI XORODO,

    A INA INA,


    4 – Cantiga de OXUM:

    OXUM KARE, KARE IJEXA, (BIS)


    5 – Cantiga de OXUM:

    ALABAO ERU MA FÉ,

    OFÉ LARIÔ, 
     

    OXUM - Osum - Orixa Femino do Candomble - Santa do Amor

     

    Cantiga de Oxum OXUM Osun é a força dos rios, que correm sempre adiante, levando e distribuindo pelo mundo sua água que mata a sede, seus peixes que matam a fome, e o ouro que eterniza as idéias dos homens nele materializada. Como as águas dos rios, a força de Osun vai a todos os cantos da terra. Ela dá de beber as folhas de Ossain, aos animais e plantas de Oxossi, esfria o aço forjado por Ogum, lava as feridas de Obaluaiê, compõe a luz do arco-íris de Oxumarê. Osun é por isso associada à maternidade,

    OXUM

    Osun é a força dos rios, que correm sempre adiante, levando e distribuindo pelo mundo sua água que mata a sede, seus peixes que matam a fome, e o ouro que eterniza as idéias dos homens nele materializada. Como as águas dos rios, a força de Osun vai a todos os cantos da terra. Ela dá de beber as folhas de Ossain, aos animais e plantas de Oxossi, esfria o aço forjado por Ogum, lava as feridas de Obaluaiê, compõe a luz do arco-íris de Oxumarê.

    Osun é por isso associada à maternidade, da mesma maneira que Yemonjá. Por sua doçura e feminilidade, por sua extrema voluptosidade advinda da água, Oxum é considerada a deusa do amor. A Vênus africana.

    Como acontece com as águas, nunca se pode prever o estado em que encontraremos Oxum, e também não podemos segura-la em nossas mãos. Assim, Oxum é o ardil feminino. A sedução. A deusa que seduziu a todos os orixás masculinos.

    Diz o mito que Oxum era a mais bela e amada filha de Oxalá. Dona de beleza e meiguice sem iguais, a todos seduzia pela graça e inteligência. Oxum era também extremamente curiosa e apaixonada por um dos orixás, quis aprender com Orunmilá, o melhor amigo do seu pai, a ver o futuro. Como o cargo de Oluô (dono do segredo) não podia ser ocupado por uma mulher, Orunmilá, já velho, recusou-se a ensinar o que sabia a Oxum.

    Oxum então seduziu Esú, que não pode resistir ao encanto de sua beleza e pediu-lhe que roubasse o jogo de ikin (cascas de coco de dendezeiro) de Orunmilá. Para assegurar seu empreendimento Oxum partiu para a floresta em busca das Iyami Oshorongá, as perigosas feiticeiras africanas, a fim de pedir também a elas que a ensinassem a ver o futuro. Como as Iyami desejavam provocar Esú há tempos, não ensinaram Oxum a ver o futuro, pois sabiam que Esú já havia roubado os segredos de Orunmilá, mas a fazer inúmeros feitiços em troca de que cada um deles recebessem sua parte.

    Tendo Esú conseguido roubar os segredos de Orunmilá, o deus da adivinhação se viu obrigado a partilhar com Oxum os segredos do oráculo e lhe entregou os dezesseis búzios com que até hoje jogam. Oxum representa, assim a sabedoria e o poder feminino. Em agradecimento a Esú, Oxum deu-lhe a honra de ser o primeiro orixá a ser louvado no jogo de búzios, e entrega a eles suas palavras para que as traga aos sacerdotes. Assim, Oxum é também a força da vidência feminina. Mais tarde Oxum encontrou Oxossi na mata e apaixonou-se por ele. A água dos rios e as florestas tiveram então um filho chamado Logun-Edé, a criança mais linda, inteligente e rica que já existiu.

    Apesar do seu amor por Oxossi, numa das longas ausências deste, Oxum foi seduzida pela beleza, os presentes (Oxum adora presentes) e o poder de Xangô, irmão de Oxossi, rompendo sua união com o deus da floresta e da caça. Como Xangô não aceitou Logun-Edé em seu palácio, Oxum abandonou seu filho, usando como pretexto a curiosidade do menino, que um dia foi vê-la banhar-se no rio. Oxum pretendia abandoná-lo sozinho na floresta, mas o menino se esconde sob a saia de Iansã, a deusa dos raios, que estava por perto. Oxum deu então seu filho a Iansã e partiu com Xangô tornando-se, a partir de então, sua esposa predileta e companheira cotidiana.


    Dia da semana: sábado
    Cores: amarelo-ouro
    Número: 5
    Símbolo: Abebê (espelho)
    Comida: Ipetê (feijão fradinho com camarão) Saudação: Ora ieieu, Oxum!
    Folhas: oriri, colônia, folha régia.
    Odu regente: oxeturamalé.
     

    Culto a Egum - Egun gun

    Aproveitando o mês de novembro para falar um pouco sobre Eguns (Babá Egungun), trago aqui um pouquinho mais sobre essa linda e tão importante cultura que muitos fantasiam muito, colocando medo nas pessoas onde os Egum são apenas nossos antepassados (parentes, amigos, familiares de santo, etc.). Dentro da religião Afro (o culto ao orixá, Candomblé,  Jejê, Nagô, Angola), as vezes o culto é um pouco difuso, o culto a Egun (Oro, Orun) é tão necessário quanto o culto ao orixá, nem sempre é preciso  ter uma babá Egum montado, na maioria das vezes só a reverência é preciso. Dando um exemplo como você para no pé do Babá Exú da casa de santo (Bara Orixá), você cumprimenta, da padê, cachaça, saúda Exú, agradece e faz seus pedidos; o Culto a Egun é importantíssimo e deve ser sempre reverenciado, antes do Toque de orixá, antes de uma Bori, feitura, Obi dágua, Obrigação, isto é, é um culto tão obrigatório quanto o Culto a Eleguá (Exú Bara Orixá). No final do texto traduzido do espanhol para português (já peço desculpa se encontrarem algum erro, pois espanhol com Yoruba é um pouquinho complicado) estarei colocando um vídeo do Culto a Orun (Orô, Egun) para vocês terem uma noção de como o culto é muito parecido com do Lesé Orixá.


    Nos países pertencentes ao antigo Império Yorùbá, as empresas têm focado suas práticas no culto de Egun (mortos), de fundamental importância para a religião a partir da cultura, porque, como dizem no sistema religioso Oxa-Ifá ", Iku Lobbi Orixá "(da morte nasceu Orixá), normalmente traduzido como" os mortos levavam a santa. " Para os iorubás, o conceito de morte é muito maior do que as outras religiões, para nós, seres humanos são compostos principalmente de três elementos: EmI (espírito), Ori (alma, cabeça) e Ara (corpo). A EMI e a Ori vivem no Ara  separados, Ori é aquele que está aprendendo e sabedoria de outras encarnações, que permanece fechado para a consciência da pessoa até a sua morte, durante iniciação religiosa a pessoa passa por um ritual de corte onde abre um pouco o Ori para abrir seu chakára para outros conhecimentos, que está sempre dentro do Ara, na região próxima da hipófise.
    47_Yoruba_egungunO Emi é um que permite o diálogo interno, que guarda memórias desta modalidade e que dá um passo atrás em nossa consciência quando nós incorporamos o ser montado, (virar com santo ou desvirar) com o  Orixá, deixando o Ara (corpo). Quando morremos, EMI e Ori viram um só, e o ara (corpo) transforma-se em e deixar o Oku (o corpo morto) e ambos sendo uma só energia esperam o destino, seja para voltar ao Aiye (terra), ou seja, o Atùnwá (reencarnação), se eles se em Egun (morto) ou se Aragbá Orun (rota para Orun ”céu”) e, posteriormente, alcançar o estado de Ara Orun (habitante do Orun). Cult sociedades Iyami Eggun fêmea chamada Agba (minha avó), a maioria fez um culto de Eggun coletivo, não individual, no caso da Companhia Gelede esta energia, que inclui o sexo feminino é de Iyami Oxorongá Eggun, também chamado Nla Iya (mãe que está para além). A Companhia é composto exclusivamente por mulheres Gelede e só lidam com este imenso poder de Iyami Oxorongá. O medo que representa Iyami em partes da Nigéria faz os homens da região em suas festas, dancem vestidos de mulheres com máscaras do sexo feminino e dança em sua honra para apaziguar a raiva e íra para  estabelecer um equilíbrio entre as forças masculinas e femininas. Esta empresa não veio com o seu culto da Ilha de Cuba.

    Sociedade culto Egun (egungun) do sexo masculino, não é individual, porque uma pessoa não é conhecido o culto em Cuba, mas de forma generalizada, como é no caso da Sociedade Secreta a  Oro, que se basea no culto a uma energia que representa o poder sobre os Eguns, através de seu capataz “Oro”. Em o caso de a sociedade Geledé, seu culto praticamente se encontra extinto na África e  na América nunca chego a realizar-se.
    O poder atribuídos a elas (Yamimxorongá) é tão grande que deve ser cuidadosamente controlado, as vezes com a ajuda da Sociedade mais importantes a Egum,  depois destas sociedades que são Eggun individuais,  envolvidas nas figuras importantes do culto religioso ou familiar, estas são as "Sociedades Egungún”, onde o culto é baseado Eggun masculino, que se manifestam (as fêmeas não aparecem) e usam figurinos grande tecidos coloridos que os cobrem da cabeça aos pés, este tipo de vestuário em África é chamada Baía EKU e na Bahía o nome Opa.
    Abaixo você irá ver um Orô (uma reza) para Egum, (Egungun) com cantigas (orin) e oferendas a  Orun:

    YAMIMXORONGÁ

    Ìyàmì Òsòróngà "A Mãe Ancestral Universal". Na liturgia tradicional Yoruba a que deu origem a Afro-brasileira, a Mãe Universal é denominada como a própria Terra-Negra, consequentemente possuindo vários nomes referentes a seus vários aspectos, não só dentro do âmbito natural como também dentro de vários âmbitos religiosos Yorubà. Um de seus títulos mais respeitado é ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, nome que é cultuada na "Sociedade Òsòróngà". Já na sociedade Òrìsà onde é cultuada primordialmente junto com ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ.

    Ìyàmì Òsòróngà "A Mãe Ancestral Universal".


    Na liturgia tradicional Yoruba a que deu origem a Afro-brasileira, a Mãe Universal é denominada como a própria Terra-Negra, consequentemente possuindo vários nomes referentes a seus vários aspectos, não só dentro do âmbito natural como também dentro de vários âmbitos religiosos Yorubà. Um de seus títulos mais respeitado é ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, nome que é cultuada na "Sociedade Òsòróngà".


    Já na sociedade Òrìsà onde é cultuada primordialmente junto com ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ, principalmente por ser o âmbito que ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ entra ritualmente no contexto feminino na interação com o oposto através de tudo que é Branco, se relacionando intimamente no culto da cabaça de Efun, atuando como um significante complemento na formação do Par universal e sobrenatural, ou seja, a união dos opostos refletida numa visão da união de ÒÒRÌSÀNLÀ como o esposo mítico da grande Mãe Òrìsà ÌYÀMÌ-NLÀ, renomeada necessariamente com o nome de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ onde é primordialmente proprietária da cor vermelha, cor símbolo da vida, fonte de energia, poder sobrenatural, vivacidade, crescimento, dinamismo, movimento, possibilidade, sensibilidade, fertilidade.

    Somente após a união ritual do branco com o vermelho, os quais unidos ritualmente são aspecto rituais capazes de dar existência à algo, tanto espiritual quanto físico, ou seja, a única forma de se fazer nascer ritualmente a força de um determinado Òrìsà no culto e principalmente numa cabeça de Yawo, como também expressam a forma de união dos gêneros (macho e fêmea) presidindo o nascimento de seres físicos no planeta.

    O que é preciso distinguir sobre o nome ÒSÒRÓNGÀ, que é nada mais nada menos, que uma Sociedade executora de rituais aos ancestrais, onde ÌYÀMÌ encabeça como a matriarca das IYÁ-MI (minhas mães), ou seja, tanto Òrìsà’s Obirin (fêmeas) quanto os espíritos das Mães remotas e recentemente desencarnadas (Egungun feminino), cultuadas num complexo de ascensão a feminilidade, onde o homem principalmente tem seu precioso desempenho, administrando as foças femininas, num outro tipo de interação dos opostos, agora força sobrenatural feminina somada a força física masculina, ato precioso para ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, que abençoa os homens com fecundidade através de Òòrìsà’nlà.

    No culto chamado Awo-Funfun, ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ é conhecida como a Mãe vermelha, onde necessariamente é mantida com esse mesmo nome, estruturalmente cultuada como esposa mítica de ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ, onde entre muitos títulos classificados funfun’s (primordiais) é também chamada de IYEMOWO (mãe que possibilita dinheiro à suas filhas), ou seja, os búzios, elemento este símbolo da riqueza e ancestralidade de todas as Iyagbas, pertencendo primordialmente a Bàbáluàiyé o Òrìsà que possibilita riquezas matérias. Este fato é comprovado na iniciação de um Yawo seja à ÌYÀMÌ ou IYEMONJA, quando irrevogavelmente tanto em pequenos ou grandes rituais, seus Elegun’s saem à público com suas roupas Vermelha ou Branca completamente cobertas de Aje ( Búzios), num pedido único de riqueza seguidamente expressando a antigüidade desse Supremo Òrìsà feminino, seja qual for seu aspecto.
    Dizer que ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ não é um Òrìsà, ou dizer que Ela simplesmente não tem iniciação num culto próprio, é indiscutivelmente incorrer numa enorme falta de conhecimento referente a ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ.